Devocional – Quem dizem os homens que Eu Sou? 31/40

EU SOU O PÃO DA VIDA

“Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome… Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.”

João 6.35, 51

 DIA 31

O pão é o básico que precisamos para viver. Tal como o corpo não vive sem o seu pão, a alma também não vive sem o seu pão. Se não dermos pão ao corpo a fome vem, de forma clara, e tudo fazemos para encontrar o pão deste mundo, que se paga e se esgota.

Com a alma é diferente. A alma, por vezes, tem tanta fome, mas esta fome não vem de forma clara. É-nos vendida a ideia de que a podemos saciar com as coisas deste mundo, que perseguimos e nem sempre encontramos. E, por muito que encontremos, sem o pão dos Céus, não saciaremos a nossa alma.

Mas eis que o pão dos Céus está repartido e em cima da mesa. Qualquer que tiver fome, de graça pode comer. O pão dos Céus não se acaba e dá para todos. Que a fome da nossa alma seja para Ele e que a nossa certeza seja esta: seremos saciados.

Henrique Guerreiro

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Devocional – Quem dizem os homens que Eu Sou? 30/40

EU SOU O PÃO DA VIDA

“Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome… Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.”

João 6.35, 51

 DIA 30

Foi Jesus de Nazaré que, com uma singeleza brutal, afirmou: “EU SOU O PÃO DA VIDA”. Não foram, seguramente, poucas as cócegas que tal afirmação fez aos ouvidos dos demais. Ao ouvi-Lo, o orgulho de qualquer um ficou ebuliente. Imagino os trejeitos desajeitados dos ouvintes, não era para menos. Na verdade, essa era a intenção de Jesus: dilacerar o ego de quem O ouvia. Isto por amor!

Eles – os ouvintes presentes na altura – não são muito diferentes de nós: mudam as personagens e os cenários, mas o enredo é sempre o mesmo. Tanto é que, para nós (ou pelo menos para mim), é difícil ouvir alguém dizer: “EU SOU”! Taxamo-lo de presunçoso e o nosso orgulho impetuosamente quer impor-se: “eu também sou!” Assim é, desde os dias em que vivíamos no jardim do Paraíso, foi lá que o ser humano disse isso a Deus. Desde então, não há volta a dar! Não há como tapar o sol com a peneira. Não apouquemos a realidade: temos passado fome, e não é pouca. Fome de sentido. Fome de significado. Fome de realização. Fome de satisfação. Fome de plenitude. Não admira que, por muito que procuremos, aqui e acolá, satisfazer a nossa fome, tudo o que conseguimos é desenvolver uma espécie de bulimia.

É, temos procurado pão, mas temos comido pedras. Temos buscado degustar pão ázimo, mas temos agudizado o nosso “transtorno alimentar compulsivo”. Temos procurado satisfação, mas temos mergulhado nas profundezas da frustração do eu. É, é extremamente doloroso “calar” o nosso petulante eu e reconhecer que não somos nada.

Ouçamos e submetamo-nos Àquele que, em amor, encosta o dedo no nosso nariz e, compadecidamente, afirma: “EU SOU O PÃO DA VIDA”. Baixemos a guarda! Assumamos a nossa estrutura frágil e empoeirada (somos pó, recordas-te?), e alimentemo-nos diariamente do Pão da Vida.

Ele realmente é o único que É. Se nós somos alguma coisa, é pura graça d’Ele. Comamos do único pão que pode saciar a nossa fome de ser- o Cristo.

Ricardo Martins

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Devocional – Quem dizem os homens que Eu Sou? 29/40

EU SOU O PÃO DA VIDA

“Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome… Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.”

João 6.35, 51

 DIA 29

Jesus diz: “Eu sou o pão da vida.” Com esta afirmação, Ele ensina-nos acerca da necessidade de “pão”, que temos a cada dia, sendo Ele o suprimento dessa mesma necessidade.

No passado, Deus supriu a necessidade do povo, com o maná, agora, o Seu filho Jesus continua a missão, suprindo as nossas necessidades.

Como necessitados que somos, dependemos a cada dia desta relação íntima e profunda, precisamos de ser um n’Ele, para que sejamos pessoas saciadas, seguras e equilibradas.

Com a metáfora do pão, Jesus ensina-nos também o modo mais verdadeiro e cristão de amar o próximo.

Amar significa “fazer-se um”, com todos,” fazer-se um”, em tudo aquilo que os outros necessitam, nas coisas mais pequenas e insignificantes e naquelas que talvez não tenham importância para nós, mas que importam para os outros.

Jesus exemplificou maravilhosamente esse modo de amar, fazendo-Se pão para nós. Ele Se fez pão, para fazer-Se um, com todos, para servir, para amar todos.

Também nós, portanto, devemos fazer-nos um com Ele, para servirmos e amarmos todos.

O amor é isto, “fazer-se um”, de modo a que os outros se sintam nutridos pelo nosso amor, confortados e compreendidos.

Que hoje possamos parar, refletir e pedir que o Pão da vida nos alimente e crie em nós a necessidade de querermos ser alimentados, a cada dia.

Nelson Feijão

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Devocional – Quem dizem os homens que Eu Sou? 28/40

EU SOU O PÃO DA VIDA

“Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome… Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.”

João 6.35, 51

 DIA 28

O pão à mesa, algo tão primordial, cumpre verdadeiramente o seu propósito quando nutre e é partilhado com afeto. Por oposição, a necessidade de pão evoca-nos a insuficiência e a uma vida depauperada, onde alma e corpo comungam de algum tipo de fragilidade. Todos somos intimamente chamados a sentir ou a presenciar uma pobreza, que nos ensina acerca do acolhimento do Pai: a fome, a insuficiência, a finitude e as mais diversas fragilidades anseiam por saciedade eternal. Porque o pão não é simplesmente um sinal da Sua vontade de nos alimentar provisoriamente, Jesus inclina-Se para nós e, sem imposição, convida-nos a experimentar esse acolhimento, com profundo compromisso de ambas as partes – a dependência do faminto e a entrega perfeita do alimento.

Podem ser muitos os motivos pelos quais o nosso ser está desnutrido e disperso, e mais diversas ainda as formas através das quais tentamos compensar os momentos de vazio e angústia, mas este serviço de mesa não se esgota. É diário, vive em nós e é feito de Graça.

Inês Pires

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Devocional – Quem dizem os homens que Eu Sou? 27/40

EU SOU O PÃO DA VIDA

“Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome… Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.”

João 6.35, 51

 DIA 27

Mais até do que o estômago, a alma dá sinal várias vezes ao dia. Sinto-me ciclicamente esfomeado. Tenho apetites profundos que estão sempre a exigir alimento no imediato. O meu ser pulsa por gulodices várias, pelo que, se me distraio, rapidamente me intoxico. A ânsia por satisfazer o ego é de tal ordem que engulo (in)conscientemente muita porcaria. Entupo-me de lixo gastronómico, religioso, visual, sonoro, emocional e sei lá mais do quê. Sei-me um insatisfeito por natureza e felizmente Jesus sabe-o muito antes de eu ter essa consciência. Razão pela qual me chapa com a Sua Pessoa. Ele apresenta-Se como o “Pão que dá vida”, para que me dê conta que necessito d’Ele como nutrição básica. Sendo eu neto de cozinheira, que se assumia como uma broeira, tal era a sua perdição por pão, preciso de interiorizar a urgência de me alimentar d’Ele diariamente. Urge reconhecer que preciso d’Ele como do pão para a boca. É que n’Ele, segundo a Sua garantia, “nunca mais hei-de ter fome.” Jesus é o “pão vivo que veio do céu” para que, de acordo com a Sua humanidade, eu viva de bem com Deus, com os outros e comigo mesmo, isto é, plenamente satisfeito. Haja barriga e, sobretudo, coração para O entranhar!

Jónatas Figueiredo

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Devocional – Quem dizem os homens que Eu Sou? 26/40

EU SOU A VIDEIRA VERDADEIRA

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor… Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”

João 15.1,5

  DIA 26

Os ramos, naturais ou enxertados, são videira também! O convite de Cristo é para nos unirmos a Ele, numa mesma natureza e propósito. Ele não nos chama apenas para sermos servos, mas amigos! Tantas vezes, arrogantemente (com ou sem consciência disso!), desprezamos este convite tão honroso e optamos por nos relacionar com Deus, de uma forma meramente utilitarista e interesseira. Ele, pacientemente, espera por nós; espera que cresçamos e deixemos de ser infantis, neste sentido. A maturidade convidar-nos-á a morrer, sim, mas apenas para que, no processo, possamos encontrar vida plena e eterna.

Bruno Mira

acasadacDevocional – Quem dizem os homens que Eu Sou? 26/40